Olhar
a Williams
O carrinho de mão vermelho
não sugou apenas meu olhar.
Carregou o parco enquadrar
à infinita possibilidade angular
que brota de cada fragmento,
restituindo o valor absoluto
que cabe a cada ponto de fuga.
Ou seria eu o fugitivo a olhar
descontroladamente o macro,
absolutamente fora de foco
na impossibilidade de se notar
na totalidade que varre o olhar,
engolindo tudo de uma só vez
destituindo o valor do mastigar?
mínimo agigantando-se total
sob a retina que o descobre
construção única e possível
do que se configura grandioso,
absorvendo cada gota de tempo
no diminuto instante perdido
no imperceptível que se instala
em todos os cantos esquecidos.
O carrinho de mão vermelho
não ajustou apenas meu olhar,
postou-me como alvo contínuo
de todo fragmento que se mostra
amplo e generoso de se mergulhar.
Ninil
O carrinho de mão vermelho
não sugou apenas meu olhar.
Carregou o parco enquadrar
à infinita possibilidade angular
que brota de cada fragmento,
restituindo o valor absoluto
que cabe a cada ponto de fuga.
Ou seria eu o fugitivo a olhar
descontroladamente o macro,
absolutamente fora de foco
na impossibilidade de se notar
na totalidade que varre o olhar,
engolindo tudo de uma só vez
destituindo o valor do mastigar?
mínimo agigantando-se total
sob a retina que o descobre
construção única e possível
do que se configura grandioso,
absorvendo cada gota de tempo
no diminuto instante perdido
no imperceptível que se instala
em todos os cantos esquecidos.
O carrinho de mão vermelho
não ajustou apenas meu olhar,
postou-me como alvo contínuo
de todo fragmento que se mostra
amplo e generoso de se mergulhar.
Ninil
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Olá Zé, tudo bem?
ResponderExcluirGostei demais dessa homanagem a Williams. Ví que vc é seguidor do ENCAIXE. Gostaria de postar esse poema lá?
www.encaixe-se.blospot.com