Música na caverna
A Zabé da Lóca
A Zabé da Lóca
Acostumado à secura do mundo,
o pulmão grita a serenidade
transmutada em melodia,
escorrendo pelas paredes de pedra,
derramando-se em infinitas notas
pelo chão coberto de um tempo único,
que não se configura sob ponteiros.
Tempo que se instaura dentro da música,
misturando-se ao instante contínuo da pedra,
na pedra do caminho e na pedra como ninho.
As sombras na caverna avançam ansiosas,
capturadas pela música nascida da vida
erguida sob a mínima função do respirar,
enchendo de luz todos os recantos do peito,
espalhada pelo tranquilo sopro
sobre as pedras e os corpos entregues
à ausência de um ancoramento racional,
sublevados no instante único do ser
condicionado a objeto flutuante
embebido na mais pura música.
o pulmão grita a serenidade
transmutada em melodia,
escorrendo pelas paredes de pedra,
derramando-se em infinitas notas
pelo chão coberto de um tempo único,
que não se configura sob ponteiros.
Tempo que se instaura dentro da música,
misturando-se ao instante contínuo da pedra,
na pedra do caminho e na pedra como ninho.
As sombras na caverna avançam ansiosas,
capturadas pela música nascida da vida
erguida sob a mínima função do respirar,
enchendo de luz todos os recantos do peito,
espalhada pelo tranquilo sopro
sobre as pedras e os corpos entregues
à ausência de um ancoramento racional,
sublevados no instante único do ser
condicionado a objeto flutuante
embebido na mais pura música.
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Ninil
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