Kazuo Ohno 1906-2010
Gesto Imenso
O silêncio dissolveu por completo
o mínimo que gritava amplitudes
infinitamente melódicas e sutis,
impronunciáveis na velocidade cega.
Agora a frieza do corpo estático
tateia tranquilamente a imensidão
na coreografia da imobilidade,
absorvendo o vibrar silencioso do eco,
fundindo a preciosidade do fragmento
no que encontra-se em fruição contínua,
envolto na grandeza do gesto mínimo,
atando a extensão diminuta do riso
à imperceptível inundação de lágrimas,
movimentando-se em silêncio absoluto.
Ninil
O silêncio dissolveu por completo
o mínimo que gritava amplitudes
infinitamente melódicas e sutis,
impronunciáveis na velocidade cega.
Agora a frieza do corpo estático
tateia tranquilamente a imensidão
na coreografia da imobilidade,
absorvendo o vibrar silencioso do eco,
fundindo a preciosidade do fragmento
no que encontra-se em fruição contínua,
envolto na grandeza do gesto mínimo,
atando a extensão diminuta do riso
à imperceptível inundação de lágrimas,
movimentando-se em silêncio absoluto.
Ninil
A profundidade dessas palavras produz uma reflexão densa,
ResponderExcluirextraimos beleza da tristeza,
esse silencio que tudo diz,
muito impactante,amigo!
parabéns!
Ester.
olha eu aqui também!
ResponderExcluiramei seus escritos nesse blog...
seguindo seus dois blogs, as vezes eu sumo mas logo retorno... visite-me quando puder... beijos no coração e um ótimo fim de semana prolongado!